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Quantos Bilhões de Animais São Mortos Por Ano?


Número de animais mortos no mundo para consumo humano

Com base nas estatísticas da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), o Secretariado da União Vegetariana Europeia (EVU), num comunicado recente, apresentou o número de animais mortos no mundo para consumo humano durante o ano de 2003. Os números foram estabelecidos a partir de relatórios provenientes de mais de 210 países. Mas deve ter-se em atenção que alguns países e territórios não fornecem dados. Animais abatidos em 2003 (por ordem decrescente):

- Galinhas e frangos: 45 bilhões e 900 milhões

- Patos: 2 bilhões e 260 milhões - Porcos: 1 bilhão e 240 milhões - Coelhos: 857 milhões - Perus: 691 milhões - Gansos: 533 milhões - Carneiros, ovelhas, cordeiros: 515 milhões - Cabras: 345 milhões - Bois, vacas, vitelos: 292 milhões - Roedores: 65 milhões - Pombos e outras aves: 63 milhões - Búfalos: 23 milhões - Cavalos: 4 milhões - Asnos, mulas, machos: 3 milhões - Camelos e outros camelídeos: 2 milhões

A soma de todos estes números perfazem um total de mais de 50 bilhões de animais, sem ter em conta os animais aquáticos (peixes e crustáceos).

Os números referem-se apenas aos animais abatidos nos matadouros. Excluem-se os animais de criação extensiva (geralmente para consumo doméstico) assim como os que são alvo da caça, difíceis de contabilizar por não haver qualquer tipo de controle.

Os animais assassinados pela indústria de pele, que chega a matar 200 animais para a produção de um casaco, também não entram na contagem.

Tendo em conta que um omnívoro consome em média 95 animais por ano e que a população mundial não-vegetariana é de bilhões, depreende-se que o número exacto de animais mortos para a alimentação humana será muito superior àquele que os dados da FAO nos fornece.

Sabe-se que só nos EUA se consomem anualmente mais de 10 bilhões de animais.

Sendo que a esperança média de vida em Portugal é de 75 anos, um omnívoro consome cerca de 7100 animais durante a sua vida.

Estimativas indicam que até 100 milhões de animais são mortos anualmente por experimentos científicos. Pensar na quantidade impressiona. Pensar nas formas pelas quais os animais são mortos e as vidas que levam antes de morrer também impressiona.

A tortura, mutilação e matança são desnecessárias. Não é necessário obter os nutrientes de origem animal, quando há tanta fonte vegetal.

Animais também não são necessários para o vestuário, há materiais vegetais, sintéticos e artificiais. Pesquisas indicam o melhor aproveitamento acadêmico em uso de métodos alternativos, que não utilizam animais; a comida pode ser utilizada como remédio, e muitas marcas disponíveis em mercados não testam em animais.

Também não há necessidade de eventos e locais de entretenimento utilizarem animais, quando há infinitas maneiras de se divertir sem agredir.

Número de Animais mortos por ano nas estradas brasileiras

A malha rodoviária do país é palco de uma tragédia silenciosa desconhecida por muitos brasileiros: a morte de animais silvestres.

De acordo com estimativas do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, a cada segundo 15 animais selvagens morrem atropelados nas estradas brasileiras. Ao final de um ano, um triste balanço: 475 milhões de bichos mortos. Desse total, 90% são sapos, cobras, aves e mamíferos de pequeno porte.

Direito dos Animais

Os Direitos Animais têm por base a Ética e, portanto, consideram injustificado, legalmente e moralmente, que animais sejam considerados propriedade ou “recursos naturais”.

Assim como o Humano (que também é animal), os Animais são seres sencientes, ou seja, capazes de sentir (prazer, dor, medo, etc), e, portanto, têm, como qualquer um de nós humanos, o direito à liberdade, à vida e de não serem explorados.

Assim como atualmente rejeitamos o racismo (filosofia que faz distinção e credita superioridade de determinada raça sobre outras) e o sexismo (filosofia que faz distinção e credita superioridade de determinado gênero ou orientação sexual sobre outros), não há porque aceitarmos o especismo (filosofia que faz distinção e credita superioridade de determinada espécie sobre outras - no caso, a dos humanos sobre outras).

Em resumo dos Direitos Animais poderíamos dizer que: “Animais não existem para o nosso uso.”

Fontes:

Mais fontes linkadas no texto.

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